Mais cedo ou mais tarde, acaba-se a viagem, cumpre-se a peregrinação. Não há alternativa para ninguém. E a pessoa pergunta normalmente: se chega ao santuário, quem vai encontrar, como e com quem poderá contar?
Em boa verdade, a última viagem ou a última etapa da existência humana dá acesso a outra realidade, não por continuidade do caminho, mas por mudança de condição existencial: esse Mundo Outro, donde não nos chegam notícias, imagens, reportagens nem qualquer comunicação sensível.
Neste Novembro não sei onde fica o cais de partida ou de chegada… e todos temos muitas perguntas acerca do dia e da hora da partida para o Além. Tantas questões que acabam por sufocar a única e principal pergunta sobre a nossa existência.
“Há um momento em que percebemos que são as perguntas (e não as respostas) que nos deixam mais perto do sentido da vida. Sabemos que as respostas são úteis, sim, e precisamos dela ...
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