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Diversos

Hipertensão arterial

A importância do diagnóstico precoce

          

A hipertensão arterial (HTA) ocorre quando o coração, ao bom­­bear sangue, exerce uma força excessiva contra a pare­de das artérias, de forma crónica. A pressão arterial tem duas me­didas: a pressão arterial sistólica ou “má­xi­ma” e a pres­são arterial diastólica ou “mínima”. A primeira corres­ponde ao momento em que o coração contrai, envi­an­do o sangue pa­­­­ra todo o corpo. A segunda ocorre quando o cora­ção relaxa para se voltar a encher de sangue. Es­tima-se que a pre­va­­­lência da HTA na população adulta por­tuguesa se­ja de 42,1%, estando apenas 39% destes do­entes hi­pertensos me­­di­­­­cados com fármacos anti­hi­per­tensores, mas só 11,2% es­ta­rão controlados.
Na maioria dos casos (90%) não há uma causa conheci­da para a HTA, sendo esta denominada de essencial ou pri­­­má­ria. Nos restantes casos é possível encontrar uma do­en­ça/con­dição associada que está na sua origem, sendo esta deno­mi­nada de HTA secundária. A here­di­tarie­da­de e a idade são dois fatores a ter em atenção. Em ge­ral quanto mais ido­sa for a pessoa, maior a proba­bili­da­de de desenvol­ver HTA.



De uma forma geral, considera-se que a pessoa é hi­per­­ten­­sa se apresentar, em duas ou mais ocasiões diferentes, pe­­­lo menos um dos valores da PA (sistólica ou dias­tólic ...

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