Já alguma vez teve medo ou sentiu que o perigo estava próximo? Certamente que sim, não fosse este um dos instintos primários de qualquer ser vivo. No entanto, pode acontecer que essas mesmas sensações assumam uma intensidade fora do comum sem qualquer motivo plausível, ao mesmo tempo que surgem sintomas como respiração ofegante, aumento do ritmo cardíaco, transpiração ou tonturas. Nesses casos estamos perante uma situação de pânico.
O que é um ataque de pânico?
Define-se ataque de pânico todo o episódio em que, perante um medo intenso e inesperado, o nosso corpo reage com níveis extremos de ansiedade, acompanhados por um conjunto de sintomas físicos similares aos que ocorrem durante um enfarte agudo do miocárdio. Este tipo de ataques caraterizam-se ainda pela inexistência de um perigo que justifique o estado de medo provocado no indivíduo.
Entre os sintomas psicológicos mais comuns estão a ansiedade constante e exacerbada, a sensação de perigo, e o medo de morrer. No que concerne aos sinais físicos, pode testemunhar-se a existência de dores abdominais e/ou torácicas, dificuldade de respiração, ritmo cardíaco acelerado, transpiração, calafrios, tonturas, náuseas, entre outros.
Geralmente estes ataques tendem a surgir cerca de uma a duas vezes no decorrer da vida do indivíduo. Contudo, caso ocorram com frequência, podemos estar perante uma perturbação de pânico.
Acredita-se que as causas para esta condição possam ter origem em períodos de maior stress, na genética, em alterações ocorridas em algumas zonas do cérebro, assim como nalgumas ...
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