Até Outubro encerraram 22.166 empresas, praticamente o dobro, em relação ao ano passado, com o sector dos serviços, do comércio e da construção liderarem o ranking dos encerramentos.
A que se deve, este aumento extraordinário no fecho de empresas, quando tanto se propala o renascimento da economia e crescimento do emprego? A crise dos últimos anos, cujos efeitos persistem, a criação de novas empresas muito acima do crescimento da economia, as novas facilidades da concessão de empréstimos sem garantia de condições de sobrevivência, as questões meramente administrativas, já que o Estado parece estar a prestar mais atenção às regras que ditam que empresas sem atividade devem ser dissolvidas, poderão ajudar a explicar esta crise que subsiste.
Dos 22 mil encerramentos, mais de mil são do setor imobiliário e Luís Lima, presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal justifica-o ...
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