Começo esta minha dissertação por um episódio singular, ocorrido na estação do Metro dos Restauradores, em Lisboa, nos idos anos noventa. Saindo do Metro naquela estação, e acompanhado pelo meu amigo Lucas, nome obviamente fictício, pois não tenho autorização para aqui expor o seu verdadeiro nome, caminhávamos lado a lado, naqueles corredores subterrâneos, no meio da imensa multidão que ali circulava. De entre uma caterva de gente desconhecida, cruza-se connosco o actor Fernando Mendes – o Gordinho! Coisa normal em Lisboa. Normal pensava eu. Quando me apercebo, tinha perdido o meu amigo Lucas, que já não caminhava ao meu lado. Fiquei parado no meio do corredor a ver se o vislumbrava. Nisto, chega ele à minha beira, ofegante e eufórico, e diz-me:
- Não viste?! Era o Fernando Mendes… foi-lhe pedir um autógrafo, mas já não consegui apanhá-lo, entrou para o Metro.
- Oh! Lucas… ainda se fosse o Gentil Martins! – retorqui ...
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