Por proposta do Papa Francisco, celebraremos no dia 18 de Novembro o II Dia Mundial dos Pobres.
De que pobres se trata? Daqueles que não escolheram viver com a carência de bens de primeira necessidade, que se sentem excluídos, rejeitados ou marginalizados.
Para compreendermos a situação dos que sofrem a pobreza, teríamos de fazer a experiência de a viver. Certamente alguns a fizeram dum ou outro modo, total ou parcialmente, imposta por circunstâncias estranhas como guerras ou catástrofes, ou abraçada para possibilitar uma aproximação.
“Não amemos com palavras mas com obras”, recomenda-nos o Papa na mensagem para o 2º Dia Mundial da Pobreza. Não precisamos de fazer a experiência material da pobreza. Basta exercitarmos a nossa capacidade de escuta, de reflexão, de observação discreta, silenciosa, das lágrimas escondidas e vertidas para o interior de corpos doridos. Quantos já nem choram, por não enxergarem uma gota de esperança. Tudo secou!
Pobres de muitos bens, não só de bens materiais, porque novas espécies de pobreza nos indiciam outras misérias que comprometem a dignidade e retiram a liberdade.
Num apelo à esperança o Papa convida a transformar as preces em hinos de louvor. Citando o versículo 7 do Salmo 34 «Este pobre clama e o Senhor o escuta», recorda-nos que o Senho ...
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