50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Igreja

“Ataísmo prático”

          

“Senhor padre, sou mãe de quatro filhos, que tentei educar na Fé, mas por vários motivos não consegui. Sem­pre trabalhei, tive uma vi­da muito instável e também nunca tive muitos co­nhe­­cimentos a respeito da re­ligião. Por algum tempo ainda frequentámos a Igreja, mas agora, os meus filhos, que já estão casados e com família, declaram-se to­dos agnósticos. Tentei reverter a situação, mas neste momento acho que me aco­­modei à maneira de pensar dos meus filhos, embora por vezes sinta uma grande insatisfação”, escreveu Ro­sa Maria em “cartas ao director” da Rev. Mensageiro do Santo António, Frei Ma­tias que assim lhe respondeu:
Cara leitora, esta é a atitu­de de muitos irmãos nossos diante de Deus. Hoje é muito raro encontrar ateus con­victos. Na realidade, aquilo que acontece é uma ausência total da procura da verdade. Grande parte daqueles que dizem não acreditar em Deus fazem-no sem terem feito nenhum es­forço para o procurar. O mesmo acontece com os agnósti­cos; estes deveriam ser pessoas que colocaram questões sobre Deus e afirmam que por não encontrarem ra­zão para crer nele, suspendem o juízo. É uma procura que termina numa dúvida.


Mas aquilo a que assistimos hoje é a um desinteresse sobre a questão de Deus. Muita gente não deseja minimamente conhecer a verdade. É indiferente saber se Ele existe ou não, tanto ...

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