“Senhor padre, sou mãe de quatro filhos, que tentei educar na Fé, mas por vários motivos não consegui. Sempre trabalhei, tive uma vida muito instável e também nunca tive muitos conhecimentos a respeito da religião. Por algum tempo ainda frequentámos a Igreja, mas agora, os meus filhos, que já estão casados e com família, declaram-se todos agnósticos. Tentei reverter a situação, mas neste momento acho que me acomodei à maneira de pensar dos meus filhos, embora por vezes sinta uma grande insatisfação”, escreveu Rosa Maria em “cartas ao director” da Rev. Mensageiro do Santo António, Frei Matias que assim lhe respondeu:
Cara leitora, esta é a atitude de muitos irmãos nossos diante de Deus. Hoje é muito raro encontrar ateus convictos. Na realidade, aquilo que acontece é uma ausência total da procura da verdade. Grande parte daqueles que dizem não acreditar em Deus fazem-no sem terem feito nenhum esforço para o procurar. O mesmo acontece com os agnósticos; estes deveriam ser pessoas que colocaram questões sobre Deus e afirmam que por não encontrarem razão para crer nele, suspendem o juízo. É uma procura que termina numa dúvida.
Mas aquilo a que assistimos hoje é a um desinteresse sobre a questão de Deus. Muita gente não deseja minimamente conhecer a verdade. É indiferente saber se Ele existe ou não, tanto ...
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