A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) em Documento apresentado em dois de Maio, em Fátima, defende que “o bem comum é o bem de todos e de cada um”, sem representar uma “ditadura da maioria”.
“A democracia, que supõe o respeito pela regra da maioria, não pode assentar no seu domínio absoluto. Se num país a classe média constitui a maioria da população e os pobres são minoria e não têm peso eleitoral decisivo, o bem comum exige que os direitos destes não sejam esquecidos ou menosprezados”, afirmam os bispos portugueses.
Na Carta Pastoral ‘Um olhar sobre Portugal e a Europa à luz da Doutrina Social da Igreja’, destaca que este exemplo vale, de modo especial, para muitas das regiões do interior que “sofrem a desertificação populacional, agravada pelo encerramento de serviços públicos”, que não têm peso eleitoral decisivo e cujos problemas foram “evidenciados depois das tragédias dos incêndios dos últimos anos”.
O texto reflete sobre “o bem comum e a corrupção” e considera que “urge uma pedagogia ativa” junto de todos, para que se entenda como o que pode parecer inocente “coloca ...
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