O Presidente da República, Rebelo de Sousa, questionava, precisamente há um ano (28 de Novembro 2019), “se o Estado não tem o dever de intervir face à crise da Comunicação Social em Portugal, considerando que há uma “situação de emergência” que já constitui um problema democrático de regime”. E a grande interrogação pronunciada na cerimónia da entrega dos prémios “Gazeta 2017” era esta: “pergunto, a mim mesmo, até que ponto o Estado não tem obrigação de intervir?” Reconhecendo a existência de “uma situação de emergência em Portugal, que de ano para ano vai sendo cada vez mais grave”, o Presidente da República aceitou a necessidade de uma intervenção no sector, cuja crise “está a criar problemas democráticos e de regime”.
Passado um ano sobre estas declarações, nada foi feito para evitar a “crise profunda” em que mergulha, sobretudo a imprensa regional, que não pára de assistir ao desaparecime ...
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