Um pequeno e invisível vírus irrompeu nas nossas vidas e faz-nos viver uma experiência com contornos absolutamente novos na história da humanidade. Se, por um lado, vem encher de medo, sofrimento e morte a nossa existência, por outro, faz despertar imensos gestos de partilha, proximidade e comunhão porque tomamos consciência de que estamos todos, mesmo todos, no mesmo barco, experimentamos que somos uma “única família humana”. Como Igreja, também estamos a viver tempos novos, comungando intensamente as inquietações e angústias do Povo Santo de Deus que todos constituímos e ensaiando expressões novas de presença, serviço, anúncio da boa notícia de Jesus Cristo ressuscitado e celebração dos mistérios da fé.
Ninguém ignora que a pandemia provocará uma crise profunda com muitas consequências sociais, económicas e culturais. A pobreza regressa e as nossas famílias experimentam carênci ...
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