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Opinião

Eutanásia e direitos humanos (2)

          
Eutanásia e direitos humanos (2)

Neste momento, a eutanásia é apresentada como uma urgência irrevogável, exigida pela maioria dos cidadãos. É qualificado como um sinal de progresso social, como um direito da pessoa, como um acto de compaixão para com a dor sofrida pelos doentes terminais.
É necessário resumir essa gama de novos e supostos “di­­reitos”, não contemplados pela famosa Declaração, da As­sembleia Geral das Nações Unidas, de 10 de Dezembro de 1948.
• A eutanásia activa é proposta hoje como um direito do pa­­ciente terminal incapaz de suportar suas dores. Mas ele esquece que nunca, como nesta época, fomos capazes de controlar a dor.
• A eutanásia activa é elogiada sempre que ocorre a pe­dido do paciente. Mas esquece-se que muitos desses pacientes não estão realmente implorando a morte, mas sim uma proximidade acetosa e compassiva por parte dos fa­­miliares e profissionais de saúde. Uma proximidade que às vezes lhes nega a pressa e a modernização do nosso mundo.


• A eutanásia é apresentada como um direito, que nunca seria obrigatório para aqueles que não querem rei­vin­dicá-la. Mas também se esquece que a liberdade de pedir um aborto acabo ...

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