Se o mundo inteiro falar de cortiça, fala-se de Portugal e de um dos seus produtos mais famosos: cortiça. O sobreiro fornece o material para uma selecção de acessórios na vida industrial e familiar. Figura em primeiro lugar com a produção de 70% de rolhas, depois o fabrico de tapetes, bolsas, carteiras, solas de sapatos, etc. A cortiça combina factores importantes, é um produto leve, isolado, eléctrica e acusticamente. A técnica astronáutica profundamente favorita destas vantagens originais e úteis. A cortiça gira permanentemente nos satélites à volta da terra.
Portugal produz metade da cortiça do mercado mundial. De entre os países mediterrânicos que exploram a cortiça, o nosso país aparece na frente em competição directa com a Espanha e Itália. Numa área de 750.000 hectares no biótopo Alentejo os sobreiros apresentam-se sempre verdes, ainda que seja no extremo calor do verão com temperaturas superiores a 40 graus, no entanto não gostam de invernos frios, produzem também nos seus famosos “montados” uma matéria-prima de elevada categoria industrial. No Alentejo florido existe um centro ecológico em solidariedade com a natureza rica, assim como com a inspiração humana e técnica. Os montados produzem por ano cerca de 14 milhões de dióxido de carbono, capacidade suficiente que permite neutralizar e filtrar o monóxido de carbono correspondente a 3 milhões de autocarros. Para crescer harmoniosamente, entre 500 até 700 milímetros de chuva por ano chegam. A árvore vive de forma modesta, resguardando a riqueza alimentar da terra, especialmente quando ela não é calcária.
Sobreiros precisam para as suas amplas copas de largos espaços e muita luz vinda de todo o lado, não podem viver em densas estruturas florestais. Atravessando o Alentejo vê-se ...
Comentários
Comentar artigo