Não há palavras à altura para se aplicar o nome certo aos políticos que governaram e governam Portugal, nesta última década. É vergonhoso e imoral que, quem vota nesta gente para ser representado, os governantes vejam as pessoas como incultas ou acarneiradas.
Portugal é um país admirado e desejado por muita gente de fora que gosta deste cantinho e que nunca tem pressa de ir embora. Todavia, temos muita ordinarice entre o povo: corruptos, oportunistas sem vergonha, sem civismo e predadores actuando em qualquer espaço. Mas, sempre delicados e sorridentes.
O Parlamento Português é a Casa de todos os esquemas programados, onde juristas, deputados pelo povo eleitos, trabalham sem cansaço e sem sono, em todos os terrenos que possam favorecer-se em primeiro lugar, depois familiares próximos e por fim a clientela, ou os grupos herméticos a que pertencem. Aprovam as leis regulamentares de todos esses esquemas a qualquer hora ou dia do ano e, quem vive atento, chega sempre à mesma conclusão: fazem de nós estúpidos, carneirada.
Nos Bancos, injecta-se o dinheiro do povo e, tais injecções deviam ser repostas nos cofres do Estado a tempo e horas. Mas não: distribuem prémios aos bancários com dinheiro que não nasceu na Banca. A Banca tem os amigos das chefias e os amigos na política. Desse modo fazem-se empréstimos de baixos spreads e financiamentos aos comparsas, como as daquele primeiro-ministro que de repente foi senhor de mais de trinta milhões de euros sem que ninguém entendesse porquê.
Em qualquer país aparecem crocodilos esfomeados e sempre prontos a trincar o povo. Em Portugal, se crocodilos gigantes não aparecem, existem vários esgotos de ratazanas, onde abund ...
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