A Comunicação Social informou os portugueses de que o nosso país é o décimo mais democrático do mundo. Fiquei contente e, de certo modo, pensativo. Analisando o feito nacional, como somos e como vivemos em comunidade, concluí que, a nossa democracia nada tem a ver com a democracia Leninista que Álvaro Cunhal e o seu PCP advogavam em 1975, bem como as democracias de Mao Tsé-Tung ou de Kim Jong-un da Coreia do Norte ou até mesmo a de Putin, actualmente, na Rússia.
Na verdade, a sã democracia é representativa, todos cabem nela, a todos se escuta e com todos se cresce: procurando a autonomia da sociedade civil, a primazia dos direitos humanos, o Estado de direito, a livre circulação de pessoas e bens, e a opinião de quem quer que seja, etc. Esta democracia, a dos países livres, deve ter fiscalização constante e nunca se apresentará ao povo como canas agitadas pelo vento, isto é, por aventureiros da causa pública, que poderão fomentar os lucros de ocasião, o jogo escondido de meliantes, pois, a acontecer assim, além de democracia perigosa surgiriam os cidadãos de estômagos vazios.
O estudo feito a mais de duas centenas de países quanto à democracia neles vivida/praticada, tem resultados para todos os gostos. A Portugal coube-lhe o décimo lugar em qualidade ...
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