Meses, dias e dias a fio. Andava e andou desaparecido, qual coelho encurralado na toca, amedrontado pelos vociferantes zagalotes dos sindicatos de professores. Protegido e escudado pelo primeiro-ministro saiu agora, enérgico, da sua clausura, numa lufa-lufa de promessas eleitoralistas, para fazer figura na comunicação social. O governo está em campanha eleitoral, já todos perceberam, mas o ministro da educação não precisava de a fazer à descarada! Na Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, recentemente, anunciou milhões de euros para gastar em dezenas de intervenções e obras em escolas por todo o país mas o frio, a humidade, as fissuras e o amianto a que se sujeitam diariamente as crianças e os jovens estudantes da Escola Básica e Secundária Vieira de Araújo não lhe merecem nem mais umas migalhas financeiras do Orçamento - 300 mil euros - para requalificar um edifício do Estado com condições mínimas de qualidade.
O Governo ignora Vieira do Minho e os vieirenses. Parece não haver cadeados ou correntes metálicas nem manifestações públicas de toda uma comunidade educativa vieirense que demova ...
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