50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Opinião

BICADAS DO MEU APARO

Perderam a vergonha

          

Tenho leitores assíduos das minhas crónicas, que, encontrando-nos, oiço os seus comentários, trocamos im­pressões etc. e, muitos, afirmam: dizes verdades, mas pen­so que o que dizes, bem como tantos outros que expõem as su­as opiniões, “com esta manada que nos governa, é escrever no mo­­lhado”. Normalmente, como resposta, recorro ao ve­lho di­­tado de que “água mole em pedra dura, tanto bate que fura”.
Assim, caríssimos leitores do Jornal de Vieira, sendo eu um dos mais antigos colaboradores deste Jornal em que me te­nho dedicado às crónicas, uma máxima me dá alento, fazendo dos meus punhos como que aço que não dobra, embora possa partir. Li há anos um escrito do brasileiro Millôr Fernandes, que afirmava: “Se você agir e escrever com digni­da­­de, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: ha­verá na Terra um canalha a menos”.


Neste nosso Jornal de Vieira, assim penso, escreve-se com di­gnidade, com verticalidade e horizontalidade. Escreve-se pa­ra o Homem, defende-se a sua dignidade e fala-se de Deus. L ...

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