Tenho leitores assíduos das minhas crónicas, que, encontrando-nos, oiço os seus comentários, trocamos impressões etc. e, muitos, afirmam: dizes verdades, mas penso que o que dizes, bem como tantos outros que expõem as suas opiniões, “com esta manada que nos governa, é escrever no molhado”. Normalmente, como resposta, recorro ao velho ditado de que “água mole em pedra dura, tanto bate que fura”.
Assim, caríssimos leitores do Jornal de Vieira, sendo eu um dos mais antigos colaboradores deste Jornal em que me tenho dedicado às crónicas, uma máxima me dá alento, fazendo dos meus punhos como que aço que não dobra, embora possa partir. Li há anos um escrito do brasileiro Millôr Fernandes, que afirmava: “Se você agir e escrever com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos”.
Neste nosso Jornal de Vieira, assim penso, escreve-se com dignidade, com verticalidade e horizontalidade. Escreve-se para o Homem, defende-se a sua dignidade e fala-se de Deus. L ...
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