Vivemos num país onde somos representados por pessoas que, ou não entendem o povo, ou não se importam com o povo - podem até detestá-lo. Por sua vez o povo, pela força e pelo número de maus acontecimentos que vê e respira, sente-se vítima desses representantes e já não sente que o voto cure o país. Daí a ausência nas urnas, que nestes últimos anos tem vindo a crescer assustadoramente.
Na verdade, os assaltos bancários por “especialistas do saque”, a incompetência de quem governa, as centenas de problemas que teimam em perdurar no tempo e, os Coutos, as Hortenses e os Constâncios deste país, imperam, fazendo um povo frustrado e desorientado: não há medicamentos capazes que reanimem estes dez milhões de portugueses, a terem pedalada para programar o futuro.
O país está altissimamente doente. Este e os outros dois anteriores Governos colocaram o povo em estado de coma: uns empobreceram a Nação, ossificaram ordenados e pensões de refo ...
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