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Opinião

Se não regressas, emigrante, vou ter contigo “lá fora”

          

Os sucessivos programas do regresso dos emigrantes, elaborados pe­lo Governo por pe­ríodos de quatro anos – sendo a última acção de 2019 descrito no Jornal do Minho de 15 de novembro de 2019 - não têm sucesso digno de menção. Com esta experiência sólida o Governo deve per­ce­ber que os seus compa­trio­tas pelo mun­do “fora”, depois de terem avaliado o mo­do de vi­da com especial segurança em qualquer país, qualquer que seja a profissão, não que­rem voltar, senão nas fé­rias ou na reforma. É o cenário verdadeiro. Conforme sondagens oficiais até 2060 Portugal irá perder entre 2 a 3 milhões dos seus cidadãos, na sua esmagadora maioria jovens altamente qualificados. É caso para dizer que quase mais portugueses vi­ve­rão “fora” do que na pátria. Portugal corre – inevi­ta­velmente – o risco de ser uma casa de velhotes. “Regressar” é espiritualmente um lindo título para uma can­­ção do fado alegre.


Futuramente o estado con­­centrará as suas priori­da­­des e visões para as diás­po­ras fora, em mais de 80 países, para reforçar a ligação entre os emigrantes e o país, a fim de sa ...

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