Na continuação de reflexão apresentada no último número deste Jornal, reafirmo sermos injustos culpabilizando o clero pela preguiça que a nós, leigos, nos instala.
Curiosamente, do silêncio passivo de muitos sacerdotes, somos nós inteiramente culpados. Provo-o: Se fosse um sacerdote a dizer a um grupo coral que o canto não deve atrasar o ritmo normal da Eucaristia, obrigando-nos a esperar que terminem para prosseguir a oração eucarística, ou que o grupo coral só deve servir para dar apoio à participação de toda a assembleia, o que poderia acontecer? No mínimo uma cadeia de críticas, melindres e amuos, senão deserções infantis ou chantagistas.
Eu porém posso afirmá-lo e apresentar razões. Não fico pior do que estou, pois tenho bem presente o preço com que pago a liberdade de dizer o que penso.
O padre é o pastor qu ...
Comentários
Comentar artigo