Sala de espera, num Centro de Saúde.
Uma dúzia de rostos sorumbáticos, o meu incluído, aguardam pela chamada, ansiosos que no altifalante vibre o seu nome.
Alguns parecem-me doentes; outros disfarçam as dores que os apoquentam. Há duas crianças, de idade próxima, não mais de três anos. São acompanhadas pelas respectivas mães.
A menina chegou ao colo. O menino vinha às costas da progenitora, preso numa faixa branca, naquele modo tão característico do povo africano, em que as mulheres transportam os filhos ainda pequenos.
Ambas as crianças são bastante sossegadas. A menina brinca com um peluche, um Panda; o menino, com uns olhos lindos e profundos, entretém-se com o telemóvel da mãe. De quando em v ...
Comentários
Comentar artigo