O tempo que ora passamos, é tempo para reflexões, é tempo para cada cidadão se interrogar sobre a sua vivência anterior ao ano em curso e tempo para programar as alterações que têm de se executar num futuro muito próximo. Sobretudo, este tempo, é um tempo que exige silêncio, precisamente para poder haver introspecção. Ninguém tem dúvidas que toda a humanidade sente medo, vive nele, transporta-o. A pandemia que nos assola, deita-se connosco, sonhamos com ela, acordamos com ela e vivemo-la durante as restantes horas do dia, desviando-nos o mais possível daqueles que se cruzam no nosso caminho.
Recebem-se instruções para que a vida volte à normalidade: economia a ressuscitar e as pessoas a serem libertadas dos esconderijos em que se aninhavam. E o medo de o deixar, esta n ...
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