A partir do 25/A/74, Portugal deixou de ser quem era. De país com a sexta moeda mais forte da Europa, afirmou-se então, passou a ser o mais forte com indivíduos de chapéu na mão a mendigar (na Europa). De país com um grande Império – não Império obtido por Salazar, nem pela I República) – passou a país com setecentos quilómetros de comprimento por trezentos e cinquenta de largura. De país onde reinava a unidade e a paz social, passou de país que provocou milhares de mortos na Guiné, em Angola e Moçambique, devido às independências precipitadamente dadas, à falta de competências políticas e a uma grande dose de inocência da vida social.
Passados que são cerca de cinquenta anos em democracia, Portugal não passa de uma gota no Oceano. Vai vivendo, vai andando, vai chorando e vai sorrindo amareladamente, desde q ...
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