Nas últimas semanas, muito se falou do motu proprio “Traditionis custodes” (Guardiões da Tradição) que o Papa Francisco publicou no dia 16 de julho, a propósito da proibição das celebrações do rito romano na forma antiga, anterior a 1970.
Deixei serenar os ânimos, seja do lado católico tradicionalista (bi-ritualistas ou tridentinos), seja do lado católico reformista (missa nova), pois a questão é muito mais ampla do que se julga à primeira vista. Os mais incautos pensarão que a questão se resume à celebração em língua latina, logo um grande equívoco. Ou na disposição do altar versus Deum (ad orientem), voltado para Deus e para o oriente, ou versus populum (voltado para o povo).
O latim foi e continua a ser a língua litúrgica do rito romano, seja ele o do missal de São Pio V (séc. XVI até 1962) ou do missal de São Paulo VI (1970 – atualidade). O próprio Co ...
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