Contactou-me há dias o meu amigo, Manel da Cerca. Confessou-se desanimado com os políticos do país e, revoltado, até citou um pensamento de Pessoa: “Estamos fartos de tudo e individualmente fartos de estar fartos”.
Procurei atenuar a revolta do Manel e afirmei-lhe que também procuro respirar entre os maus odores existentes, e como ele, em clima de desacreditação, de espanto, quanto a estas gentes que, desavergonhadamente, agitam a bandeira da incompetência e do oportunismo individual e colectivo.
Argumentando com mais profundidade e realismo contra a obsessão ou revolta do Manel da Cerca, até lhe afirmei que nós somos artistas em criticar facilmente todos os ministros em f ...
Comentários
Comentar artigo