A elevada temperatura que se fez sentir no primeiro domingo de Setembro, em Évora, não impediu que muitas pessoas esperassem mais de uma hora, pela abertura das portas da Catedral, onde depois das cinco da tarde começaria a Eucaristia que marcou a entrada solene e a tomada de posse do novo arcebispo, D. Francisco.
Sentados nas escadas, espalhados pelas poucas sombras no adro da Sé, os cristãos que saíram de casa neste domingo quente e festivo, fizeram-no alicerçados na esperança de uma Igreja renovada. “Aguardamos uma abertura de mentalidade e que este arcebispo, em consonância com o Papa, possa abrir os horizontes do povo de Évora mas também do Alentejo, numa renovação que é necessária”, disse, confiante, Maria José Silva ao jornalista da Rádio Renascença.
Também em declarações à Renascença, o novo arcebispo de Évora convocou a diocese, em Ano Missionário, para continuar a ser “uma Igreja em saída”, tolerante, acolhedora e unida, mais do que nunca, ao Papa Francisco.
“Uma Igreja família que acolhe, uma Igreja transparente, sem mentiras, sem falsidades, sem vidas duplas. Uma Igreja coerente onde o Evangelho está na vida”, acentuou. D. Francis ...
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