50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Do Cávado ao Ave

RUIVÃES

Como eu o vi este ano

          

Mais umas férias se passaram, o mesmo que dizer tempo de convivência, do regresso às origens e acima de tudo a tomada de conhecimento do que novo há pela nossa vila.
Há obra feita, sim senhor, traduzida nalguns melhoramentos e alguma inovação, como há também aprovação por uns e contestação por outros sobre o que foi feito (ou se está a fazer).
Em Ruivães – e não só, já que se trata de uma enfermidade nacional – é apanágio da nossa gente reclamarem porque não se faz, mas quando se faz as opiniões divergem, uns acham bem outros contestam, mas só aí opinam como devia ter sido feito.
É um facto que é difícil agradar a gregos e troianos, mas o tempo que é bom conselheiro, acaba por levar ao esquecimento e mais não se diz.
Eu já fui critico nestas páginas que o Jornal de Vieira me põe à disposição -já lá vão mais de vinte anos -, mas foi sol de pouca dura, porque ao apontar o que de mal havia na vila, fui acusado de estar a–“dizer mal da terra”, ainda que a crítica fosse construtiva. Foi então que me dediquei a outro tipo de escrita, sempre versando Ruivães, mas enaltecendo os usos e costumes da terra, as tradições que a minha memória gravou, as gentes que o tempo não fez esquecer, em suma; a minha vivência em Ruivães, que me leva às décadas de quarenta e cinquenta do século passado.


Hoje, porém, vou reviver um pouco a minha condição de crítico, abrindo aqui um “parêntese” sem no entanto - assim espero – ferir sentimentos.
Como sempre faço, inteiro-me ao ch ...

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