À porta dos “oitenta”, em nada me incomoda que me chamem “velho” (ou mesmo “velhinho”). Cheguei a esta idade passando pela vida com algumas atribulações, muitos amores e desamores, mas feita uma avaliação mental, dou-me por feliz, já que foram mais os episódios positivos que os negativos. São da minha infância as recordações que mais me fascinam, e quando nos meus momentos de reflexão me vêm à ideia esses tempos maravilhosos vividos em Ruivães até aos doze anos, surge impreterivelmente a figura extraordinária que foi meu avô paterno, que com minha avó me criaram exemplarmente. Nada me faltou que até hoje me pudesse queixar.
Ele foi um educador rigoroso, autoritário, e da mesma forma que já havia criado sete filhos, a mim me transmitiu todo o seu saber, experiência, e ensinamentos que ainda hoje s ...
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