50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Editorial

50 ANOS DA REVOLUÇÃO DE ABRIL

Portugal está a cele­brar 50 anos da Re­vo­lução de 25 de Abril de 1974 com efemérides agendadas e preparadas desses os primeiros dias de 2024. Uma revolução levada a cabo pelos chamados “Capitães de Abril”, um grupo das Forças Armadas de Portugal que naquela madrugada pôs termo a um regime político fascista, monopartidário que amordaçou o país du­ran­te 48 anos e privou de liberdade política e social impeditiva da democracia.
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PÁSCOA: “tu não morrerás!”

Na madrugada da Ressurreição, Maria Madalena dirige-se ao sepulcro onde está o Redentor. Nem a tristeza, que lhe invade o coração e a alma, nem a penumbra da noite escura a detém. Corre, apressadamente, ao sepulcro e, ao contrário das narrativas evangélicas de S. Marcos e S. Lucas, [que dizem que as mulheres “compraram perfumes para irem pôr no corpo de Jesus (Mc.6.1) ou “levaram os aromas que tinham preparado e foram ao sepulcro” (Lc.24.1)] a narrativa de S. Mateus diz apenas que “depois do Sábado, ao raiar do primeiro dia da semana, Maria Ma­dalena e a outra Maria foram ao túmulo” (Mt.28.1). Dirigiram-se ao sepulcro, não levando nada consigo, apenas a história da libertação e da vida que o crucificado outrora lhes ofereceu; apenas o horizonte novo de vida que então conheceram e que não pode morrer.
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Procuram-se “amigos e lavadores de pés”

Prestes a concluir o itinerário quaresmal iniciado na Quarta-Feira de Cinzas, a litur­gia da Quarta-Feira Santa introduz-nos já no clima dramático dos próximos dias, permeados da recordação da paixão e morte de Cristo que vamos comemorar na próxima semana, a Semana Maior, Semana Santa.
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Os Santos Passos

A celebração da via-sacra, outrora tão enraizada na piedade popular, dado o seu conteúdo espiritual, teoló­gi­co e pastoral, permite-nos penetrar simultaneamente na Paixão de Cristo e no Mistério da Ressurreição.
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Quaresma

“Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade”

Na mensagem para a Quaresma 2024, que ontem (14 de Fevereiro, quarta-feira de cinzas) começou, o Papa Francisco reconhece que a humanidade de hoje atingiu “níveis de desenvolvimento científico, técnico, cultural e jurídico capazes de garantir dignidade a todos”, mas o risco é que, sem rever os estilos de vi­da, se caia na “escravidão” de práticas que arruínam o planeta e alimentam as desigualdades.
“Através do deserto, Deus guia-nos para a liberdade”.
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A Inteligência Artificial e o futuro dos jornais

Estimado assinante

Iniciamos esta crónica de Ano Novo com a saudação de “estimado assinante”, não para lhe vender um novo produto ou pedir para cumprir a sua anuidade no início do ano, e não no fim, como ainda muitos o fazem, mas para lhe dizer um “sentido obrigado” por estar a ler este editorial, excepcionalmente mais longo que o habitual. Um gesto que significa que iniciamos uma conversa com um assinante que comprou e está a ler um jornal, em suporte físico ou digital. Um facto que, aparentemente trivial, reveste-se de importância capital para os dias e os crises que atravessa imprensa regional em papel, com a chegada da “inteligência artificial”. Ele significa que “acredita no papel do jornalismo e percebe o quanto ele é essencial ao bom funcionamento de uma democracia” (Marques Lopes).
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Natal do Menino Deus

O Natal está à porta e, com ele, o repto a levantar a cabeça para contemplar no presépio, a Casa Comum, o Menino de Belém, com porta aberta a todos: ponto de encontro de Deus connosco e de encontro de todos os Seus filhos. Todos, todos. Ninguém é marginalizado no Presépio, nem sequer os animais.
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Imaculada Conceição

É a “cheia de graça”, que o anjo Gabriel saúda e anuncia que foi escolhida por Deus, desde toda eternidade, para ser Mãe do Salvador, o Filho de Deus feito homem que veio morar entre nós. A Igreja celebra na Solenidade da Imaculada Conceição em 8 de Dezembro, 9 meses antes da festa da sua Natividade (8 de Setembro) e no início de cada ano litúrgico e advento.
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O Sonho da paz

Em 1963 o Papa Juan XXIII publicou a encíclica “Pacem in terris”, que diz que “a paz na terra é a suprema aspiração da humanidade ao longo da história e não po­de estabelecer-se nem consolidar-se fora da ordem estabelecida por Deus”.
Dois anos antes desta publicação foi construído o Muro de Berlim, que dividiu esta cidade que durante 27 anos, separou a Alemanha Oriental da Ocidental e viu morrer muitos berlinenses que desejavam alcançar a liberdade.
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A vinha frutificará... sem vingança

Para quem sabe da poda, o tempo festivo das vindimas já lá vai! E as vinhas, nestes primeiros dias de Outono, são apenas a explosão da cor, (para quem viajar pelo região vinhateira do Douro) e uma parábola para rever e contar.
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