50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Opinião

BICADAS DO MEU APARO

Contributos para a história - 2

Casos que nos amadurecem

Pelo fim do mês de Outubro passado, umas dezenas de trabalhadores da construção civil, devidamente organizados e a falarem a uma só voz, arranjaram tamanho chinfrim à porta da Assembleia da República e seus arredores, que, sentindo desprezados com a sua presença (situação que não se admitia em democracia e em tempo de revolução dos trabalhadores nacionais) sequestraram deputados que não conseguiram fugir e pelas informações dos média, muitos deputados até fome passaram enquanto durou o sequestro. Só que há deputados e deputados e há quem precise de fugir e outros não. Quanto aos esfomeados pelo sequestro, falou-se que nem todos passaram fome: os deputados “progressistas” tiveram direito a umas sandes e sumos.
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Sonho da anagnórise

No rodapé de um comentário televisivo semanal apareceu a palavra ‘agnórise’, quando analisava o ‘comportamento’ ético-social de um certo político da nossa praça... numa alusão à tragédia grega... fazendo desse político uma espécie de condutor mágico dos seus votantes, mesmo que eles sejam levados a fazer o que não desejavam totalmente. Ao referir aquela palavra – creio que incorretamente citada, quando devia ser ‘anagnórise’ – fui em busca do seu significado e possível abrangência.
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Quem somos e o que queremos

Uma boa forma de aproveitarmos o tem­po de férias é atualizar conceitos, em risco de caírem no esquecimento e fortalecermos as nossas convicções.
O ritmo de vida, o ativismo a que nos conduz a pressa com que queremos resolver tudo, fazem-nos perder a consciência de “quem somos”. É bem mais fácil res­pon­der, se nos questionam sobre o que queremos ser. Sonhamos! E o sonho traz em si uma esperança e esta, na sabedoria do povo, quer ser a última coisa a morrer.
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Em 2030 Portugal será o 3º país mais envelhecido do mundo

A população portuguesa vai ser a terceira mais velha do mundo daqui a 6 anos, de acordo com o relatório divulgado pelas Nações Unidas, em 2015. O número de habitantes em Portugal terá decrescido 11%, perdendo um milhão de habitantes em menos de quatro décadas.
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E se o futebol fosse como um jogo de crianças!

Foi ao ver os jogadores da nossa seleção trocarem a bola em jeito de descontração que me aflorou este desejo: talvez seja demasiado infantil ou comporte algo de temerário, pior ainda se isso revelar desilusão quanto àquilo a que já chamaram de ‘desporto’, mas agora apelidam de indústria, podendo até parecer um grande comércio...com contornos duvidosos.
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“É clarinho como água…

…que a divulgação das escutas foi para tentar prejudicar a candidatura de Costa ao Conselho Europeu”.
Luís Marques Mendes considera o caso das escutas da TAP, particularmente grave, devido à violação do segredo de justiça e à falta de destruição das escutas sem relevância criminal, que acabaram divulgadas esta semana, foi para tentar prejudicar a candidatura de António costa ao Conselho Europeu.
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BICADAS DO MEU APARO

Contributos para a história - 1

Preocupações
No país de Samora Machel parece haver necessidade de médicos. Assim, aquele presidente moçambicano pensou em convidar entre nós, médicos portugueses, oferecendo-lhes ordenados entre os 20 e os 30 mil escudos mensais. Não será muito dinheiro para um país que se auto-proclama de “popular socialista”, e onde pessoas brancas e negras tudo fazem para fugir em direcção à Metrópole, mesmo que depenados como se vê?
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Cidadania e comportamento sinodal

Do mesmo modo que as virtudes humanas nos ajudam a progredir nas virtudes sobrenaturais e nos capacitam a sermos mais virtuosos, o exercício da cidadania, ajuda-nos a compreender e a exercer a sinodalidade a que a Igreja nos convida.
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Aqueles olhos verdes

Uma escola é um mundo de gente. Agitação, vozes, muitas cores. Pessoas com os mais diferentes feitios.
Não posso conhecer todos, mas gosto, às vezes, de ficar a olhar, reparando em muitas coisas.
E julgo que sei quais são os olhos mais bonitos da escola.
São verdes e estão, ainda por cima, no rosto mais luminoso de todos os que ali encontrei. É uma menina cujo nome desconheço. Deve ter 13 anos. Vejo-a sempre contente, nos intervalos das aulas. Nunca a vi sozinha: há sempre uma multidão à volta dela. Não sei que coisa faz para divertir os colegas, mas eles não a largam. Talvez brinquem, talvez se metam em brincadeira uns com os outros. Ouço risos...
Esta menina vive sentada numa cadeira de rodas.
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BICADAS DO MEU APARO

Contributos para a história-0


Mês de Maio/1974:
Nos pós Segunda Grande Guerra (1945), o Exército português passou a ter nas suas fileiras os chamados mi­litares milicianos – Sargentos e Aspirantes – uns com o se­gundo ciclo dos liceus e os outros com o terceiro ciclo (ou mais). Os primeiros, ao fim de seis meses de curso, fi­cavam Cabos Milicianos, isto é, candidatos a furriéis milicianos ao fim de 18 meses de tropa efectiva. Os segundos, com seis meses também do mesmo curso, ficavam Aspirantes milicianos, isto é, candidatos a oficiais (alferes), ao fim (também) de 18 meses de tropa efectiva.
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