Perdoa-me, Mulher!
Pelas palavras que escrevo,
Mas não devia escrever!
Porém, a caneta teima, insiste...
E a contrariá-la não me atrevo.
Dizem-me que, hoje, é o teu dia!
Serás estrela nas redes sociais,
Falada na rádio, capa de revista...
Abrirão contigo os telejornais...
Onde, homens responsáveis,
De rosto pétreo, frio e triste,
Farão discursos de circunstância...
Que, por mil vezes repetidos,
Soam a vazio... sem substância,
Da mais ignóbil e fútil prosa...
Apenas foguetório de vista!
Receberás beijos e abraços...
Molhos ...
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