Opinião
Um Santo que nos convém neste tempo
Deus criou-me sem a minha intervenção, mas não pode salvar-me sem a a minha colaboração. Esta afirmação de Santo Agostinho, levou-me a pensar no caminho de conversão que a Igreja propõe aos fieis em cada Quaresma.
Arranjamos santos protetores para as nossas necessidades mais diversas. Mas para a necessidade que mais atenção precisa, que é a nossa salvação preocupamo-nos o suficiente?
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Bitaites das margens
Graal, Nós somos Igreja, Ação católica dos meios sociais independentes, Metanoia – movimento católico de profissionais, Comunidade da capela do rato (foco ecológico) e Grupo sinodal nós entre nós… são seis dos grupos de onde proveem os subscritores (dizem que são os mesmos da carta de novembro de 2021) da nova missiva – de 1 de março – endereçada aos bispos da Conferência Episcopal Portuguesa, preconizando medidas para com os ‘abusadores que estejam atualmente ao serviço da Igreja’.
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Sobre abusos do clero
Presunção de inocência e as medidas cautelares
Quando o cardeal-patriarca e o presidente da CEP falam de “factos comprovados, sujeitos a contraditórios” movem-se no âmbito processual e não no campo da investigação prévia. Por exemplo, a demissão do estado clerical, que seria como uma espécie de pena capital (por ser uma pena perpétua), está prevista que não seja estabelecida pelo legislador inferior (por ex. o bispo, cf. can. 1317), e seja aplicada somente através de um processo judicial (cf. can. 1342, § 2).
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Coisas que fazemos
Tenho como certo que somos um grande mistério para os nossos filhos. Muitas vezes não encontram uma lógica na forma como os tratamos. Ficam baralhados quando, por exemplo, depois de os termos conduzido a um certo estilo de vida, exigimos deles um comportamento exactamente oposto a esse mesmo estilo de vida.
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Carta Aberta participantes na JMJ 2023
Caros Jovens
Que nada vos detenha! Segui em frente, rumo a Lisboa e depois, rumo às vossas terras, carentes da autenticidade que vos carateriza.
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BICADAS DO MEU APARO
A guerra e a natureza
O homem, além de ter de morrer por doenças, por velhice ou pela implacável lei da natureza, tem vindo a criar outras formas de morrer.
De modo que, o homem criou (poder) morrer ainda por acidentes aéreos, marítimos ou por guerras. De todas as formas de morrer que tem o homem, a mais ignóbil, a mais revoltante e, a morte que Deus mais contesta e rejeita, é a morte causada pelas balas frias de quentes armas-de-guerra, disparadas de uns contra os outros.
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Coisas de nada
Há quem diga que somos um país de poetas e escritores; que quase não há quem não tenha, no fundo de uma gaveta qualquer, papéis, talvez amarelecidos pelo tempo, onde rabiscou uns versos ou umas considerações saídas do fundo do coração em momentos de grande alegria ou de grande dor.
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Conseguiremos salvá-los?
A comunidade científica adianta que há alimentos a extinguir-se da face da Terra. A sua argumentação adianta que “há um responsável por isso: a espécie humana”. Em face da circunstância, que se considera problemática para a humanidade, desafiam as pessoas a preocupar-se com as tradições e a diversidade que está a desaparecer. Das 6000 espécies de plantas que os humanos se habituaram a comer ao longo do tempo, deste quantitativo, segundo a mesma fonte de informação, pouco resta. Hoje a alimentação baseia-se essencialmente em nove espécies, das quais se salienta – o arroz, o trigo e o milho. Estes constituem 50% das calorias que nos permitem viver.
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Confessemos os nossos pecados!
No início da celebração, particularmente, de cada eucaristia temos esta proposta a todos os participantes, seja qual for a instância pessoal ou comunitária.
«Irmãos, para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores» – exortação geral… Guardam-se alguns momentos de silêncio… e o sacerdote-presidente diz: «confessemos os nossos pecados» – convite a todos. Rezando todos e cada um: «confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes»...
Esta breve observação serve para colocarmos algum ponto-de-ordem na discussão – já anteriormente vista, mas por estes dias mais exacerbada – sobre a condição de pecadores em Igreja, nisso que nos guia e faz continuar na ‘santa Igreja dos pecadores’ – santa por essência e pecadora por existência… no tempo e no espaço.
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