Opinião
BICADAS DO MEU APARO
TEMPOS DE PÁSCOA - Cristo incendiou a história
Filho de pais bondosos e justos nasceu entre quatro paredes grosseiras, em pavimento (talvez) sujo e malcheiroso; de limpo, só a manjedoura onde o dono dispôs o feno e a aveia.
Cresceu como qualquer criança e bem cedo aprendeu a trabalhar na madeira, crescendo em “grande sabedoria”. Analisava atitudes e conhecia como ninguém o ambiente ao redor, aos pontos de deixar estupefactos os intelectuais daquele tempo, pelo que afirmava aos doze anos, entre os doutores.
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Liberdade de informar
Há notícias que correm a grande velocidade, correndo muitas vezes o risco de serem manipuladas quando se vão adicionando citações e opiniões. Outras há que, apertadas no primeiro filtro, não passam daí.
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E agora?...
Agora que o povo foi às urnas, o resultado é uma traição à própria democracia.
Ela sabia o que lhe podia acontecer, mas tem este dom, único, de todos aceitar, mesmo os que são contra ela! Por isso, é que tanto a admiro!
E Marcelo também sabia, mas arriscou; e Costa também sabia, mas errou!
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O que ficou por dizer sobre abusos de crianças
Mantive a atenção possível ao que foi dito e escrito sobre o escândalo dos abusos sexuais no contexto da Igreja Católica como o Grupo Vita costuma sublinhar.
A estimativa feita para justificar os cartazes gigantes colocados em Lisboa, por ocasião da JMJ, foi emagrecendo, de quatro mil e muitos, para mil e alguns, cento e poucos, ficando por fim nas dezenas.
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Uma Carta ao meu País
Portugal, meu querido país.
Escrevo-te esta carta para te dar conta do estado de espírito em que me encontro neste momento, inicio do ano 2024, em pré-campanha eleitoral e próximo da celebração dos cinquenta anos do 25 de Abril.
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Na esgrima das palavras... falha a mensagem
Caminhamos a passos largos para o ato eleitoral e, por estes dias, temos assistido a lutas de esgrima dos diversos concorrentes na apresentação das desejadas várias propostas...na sua maioria mais recauchutadas do que inovadoras à mistura com alguns tiques de quem já não sabe nem é capaz de fazer melhor! André, Inês, Luís, Mariana, Paulo, Pedro, Rui e Rui - por ordem alfabética, sem apelido nem quaisquer preferências - tais são os intervenientes nessa esgrima de palavreado quase numa desconstrução da comunicação da mensagem do antes, agora e para depois...
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Alheamento político e indiferença partidária
O egocentrismo e a procura de um bem-estar imediato, tem desenvolvido a tendência de sobrepor o material ao espiritual. Daí a tendência simplicista de corrermos atrás de quem promete dar mais.
Ninguém questiona se existe “mais” para dar.
Neste período de pré-campanha eleitoral, convém debruçar-nos sobre questões que geraram mal estar na sociedade, conversas de café, conferências e alguns debates, preenchendo colunas de jornais e páginas de redes sociais: incumprimento de compromissos assumidos, falta de transparência em negócios, corrupção e mentira, atentados a valores universalmente reconhecidos… um sem número de atropelos que foram fraturando ora aqui, ora ali, o trabalho de políticos e pessoas bem intencionadas que durante décadas com persistência procuraram fazer sementeiras de paz e concórdia.
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Consagração ao Imaculado Coração de Maria no ‘verão quente de 1975’
Por estes dias tive conhecimento – através de alguém entendido na matéria e em razão do local que ocupa como reitor de um santuário mariano – que, em 1975, o então Presidente da República, Francisco da Costa Gomes, fez, no dia 14 de setembro (festa da exaltação da Santa Cruz, por sinal nesse ano era domingo), a consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria, mãe de Deus.
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A crise económica em que se encontra a indústria nacional
Informação recentemente divulgada coloca o problema das insolvências que no final de 2023 atingiram as fábricas do Norte, citando os distritos do Porto e Braga como os mais afetados. Como causa principal refere a falta de encomendas antevendo que, “num futuro próximo, a situação não vai melhorar”. Como principais causas, ocorre o aumento do preço da energia por parte da Rússia, a política monetária europeia de juros altos que travou a procura de bens não prioritários, as dívidas contraídas no tempo da covid que estão a ser pagas agora. O lay-off triplica e sobe o risco de despedimentos, mas nem sempre as empresas conseguem reverter a situação de dificuldade financeira, acabando por despedir.
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