50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Opinião

Estado de alma da agricultura no norte do país

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDR-Norte), encomendou à Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real (fevereiro 2024), um estudo sobre os desafios do sistema agroalimentar da região, setor considerado ameaçado pelo envelhecimento e despovoamento galopantes. Os principais problemas enunciados, especialmente do interior, situam a “quebra demográfica e o envelhecimento. Avisa que dentro de dez anos, muitos dos que são agora agricultores vão desaparecer”.
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BICADAS DO MEU APARO

Filosofia e Ciência, entendam-se!

Dizem-me os filó­sofos que a ciência não busca de­vidamente - e por ordem de prioridades - os conhecimentos mais in­dis­pensáveis às necessi­dades e à felicidade do ho­mem. Os cientistas, por sua vez, dizem-me que a filosofia não sabe explicar – com rigor - as descobertas científicas alcançadas.
Reconheço a minha ignorância, ou limites, quer de uma quer da outra: ciência e filosofia. Porém, tenho conhecimento que a filosofia foi uma grande senhora há mais cem anos: entrava pelas instituições, habitava nos palácios reais, coman­da­va os estabelecimentos de ensino, as religiões e anotava os desvios socias com os seus comportamentos anárquicos e por aí fora.
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Na Páscoa acende-se a esperança?

Sorvendo ainda o néctar da vivência pascal, como que somos desafiados a perguntar se a Páscoa – mais espiritual do que cul­turalmente – acende (ou pode acender) a esperança em cada pessoa e nas instituições humanas do nosso tempo? Com efei­to, os dias foram e são mais turbulentos do que as perspetivas atmosféricas, as questões sobrepujam as respostas e as inquie­ta­ções ultrapassam as certezas.
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Benefício da vacinação nos idosos

A vacinação é uma das conquistas mais importantes da medicina moderna, contribuindo significativamente para a prevenção de doenças infeciosas. Nos idosos, a vacinação desempenha um papel crucial na manutenção da saúde e qualidade de vida, uma vez que o envelhecimento do sistema imunológico pode tornar os idosos mais vulneráveis a infeções.
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A Revolução dos Cravos, na idade da maturidade

Na vida de qualquer pessoa, atingir os cinquenta anos de vida, fazem antever a maturidade, que a experiência, conferiu.
Devíamos pois esperar ver no pensar político dos portugueses a maturidade de que cresceu com os progressos e retrocessos das relações interpessoais.
Quando se fala no “25 de Abril”, ressalta de imediato; a liberdade, as conquistas da…, os direitos, a igualda­de… A consciência do ganho, deixou para segundo lugar, para depois se ir esquecendo as perdas que ao atingir a maturidade, regressam à memória, porque tudo faz parte da história da nação.
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Celebração da Páscoa

A celebração da Páscoa, pelo menos na perspetiva que é nossa, não é outra coisa senão reconhecer que, mesmo num mundo de medos e angústia, de sofrimentos e morte, a Alegria é possível, a Paz é real, o Futuro faz sentido, a Liberdade tem consistência, a Esperança renasce de e na verdade. Karl Rahner, um dos maiores teólogos católicos do século XX, costumava dizer que o Mistério da Ressurreição pode ser comparado à primeira erupção de um grande vulcão antes adormecido, uma erupção, portanto, que nos mostra a evidência do que se passa nos bastidores, e que é isto: o Fogo do Amor de Deus crepitando, sempre pronto a emergir, no coração do mundo e alojado no coração da gente! Mas há uma dificuldade, por vezes, difícil de superar, e é esta: de tão próximo que de nós está o Amor de Deus até ao ponto de se alojar em nossa mesma vida e na substância do nosso mundo, nós tendemos a nem sequer ver, ou simplesmente reconhecer, o Fogo que, por virtude da Ressurreição de Cristo, arde já em nós e na realidade que nos circunda! Daí a inequívoca importância da celebração anual do Mistério Pascal; daí a vital significação do Anúncio que neste tempo como Igreja somos chamados a fazer: “Cristo Ressuscitou, Aleluia!”
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Adoramos pobrezinhos, é pena é o cheiro

Uma cantora bastante badalada na nossa praça resumiu a sua avaliação dos resultados das eleições do passado dia 10 de março e lançando um slogan para quem venha a governar: ‘adoramos pobrezinhos, é pena é o cheiro’!
Algo ainda mais encriptado foi a ligação que ela fez àqueles, da sua família, que se sacrificaram e fizeram a revolução de abril, deixando escapar a observação: ‘receio que a coragem se tenha vindo a gastar com o tempo e tenhamos dado a liberdade como garantida’.
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ECOS DE OUTROS E NOSSOS TEMPOS

JESUS NO TEMPLO - com 12 anos de idade

Segundo o Evangelho de S. Lucas, os pais do menino Jesus “iam todos os anos a Je­ru­sa­lém, pela festa da Páscoa. Quando chegou aos do­­ze anos de idade, indo eles a Jerusalém segundo o costume daquela festa, acabados os dias que ela durava, quando voltaram, fi­­cou o menino Jesus em Je­­rusalém, sem que seus pais o advertissem. Julgando que ele fosse na comitiva, ca­minharam uma jornada, e de­pois procuraram-no entre os parentes e conhecidos. Não o encontraram, voltaram a Jerusalém em busca dele. Aconteceu que, três dias de­pois, o encontraram no Tem­­plo sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e inter­ro­gando-os. E todos os que O ouviam, estavam maravi­lha­dos com a Sua sabedoria e com as Suas respostas”. (Lucas, 2 – 41,48).
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Incompatibilidades do Grupo Vita

Em maio de 2023, A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), extinta a primeira comissão independente, entregou o serviço de prevenir, e acompanhar vítimas de abusos ao Grupo Vita.
Numa retrospetiva do que foi feito desde então concluímos que, às boas intenções do Episcopado, o Grupo Vita não foi capaz de dar a resposta que muitos fiéis católicos esperavam.
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BICADAS DO MEU APARO

TEMPOS DE PÁSCOA - Cristo incendiou a história

Filho de pais bondosos e justos nasceu entre quatro paredes grosseiras, em pavimento (tal­vez) sujo e malcheiroso; de limpo, só a manjedoura onde o dono dispôs o feno e a aveia.
Cresceu como qualquer criança e bem cedo aprendeu a trabalhar na madeira, crescendo em “grande sabedoria”. Analisava atitudes e conhecia como ninguém o ambiente ao redor, aos pontos de deixar estupefactos os intelectuais daquele tempo, pelo que afirmava aos doze anos, entre os doutores.
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