50 Anos Jornal de Vieira  1972 - 2022

Do Cávado ao Ave

RUIVÃES/CAMPOS

Árvores monumentais

          
RUIVÃES/CAMPOS

Árvores centenárias, co­mo a Carvalha do Lombo, a Car­valha da Pedreira, a Car­­va­lha das Chêdas e o Cas­ta­nheiro do Ai do Rio do Brás, foram no seu tempo - e esta última ain­da é - alguns dos ex-libris da Aldeia de Es­pindo.
As 3 Carvalhas que aqui recordo, não resistiram aos ca­prichos do homem e da na­tureza, fazendo, infelizmente, já parte do passado. Todas elas deram nome aos lo­cais onde nasceram e floresceram, se desenvolveram e testemunharam en­con­tros e de­sencontros.
Ainda que a Carvalha da Pe­­­­dreira e a Carvalha das Chê­­­das não constituíssem pe­rigosidade para a popula­ção, a Carvalha do Lombo es­­sa sim, havia quem te­mes­se que um dia caísse em cima da casa contígua ou pa­ra a Rua Central e admitia-se que a mesma fosse der­rubada; porém, provo­ca­da por desco­nhe­cidos, uma fogueira de grandes dimensões feita no interior do seu enorme tronco oco, determinou antecipadamente o seu fim. À data, houve quem tenha chorado quando deu de caras com a que­da da companheira de memórias de infância.


Era pequeníssimo, mas ao ver a minha tia Albertina e a D. Antónia do Quintas a cho­­rar, não me contive, ten­­­do chorado também quan­do vi no chão os restos daquele tron­co em bra ...

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