Tenho o pressentimento de que quanto mais avanço na idade, mais me vem à lembrança a minha infância, toda ela vivida em Ruivães, e o meu coração transborda com essa evocação.
Um dia parti, ainda rapazinho, trocando a vida de aldeia pela grande urbe, e muito me custou adaptar nalguns aspectos, sendo o mais dificil o sotaque tipicamente minhoto que era motivo de chacota.
Carregava nos “esses”, trocava os “vês” pelos “bês”, tudo que envolvia o “che” era bem carregado.
Os anos passaram, e aos poucos acabei por me integrar linguisticamente, tal ...
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