Na minha infância em Ruivães (década de cinquenta do século passado), ouvir falar do mar nada nos dizia. Nascíamos e crescíamos sem nos distanciarmos muito da aldeia, e depois, não havia ainda televisão, livros ou revistas para nos dar uma ideia de como era esse mistério. Mesmo entre os adultos e até idosos, quantos coitados morreram sem o conhecer. Ainda recentemente o cantor José Cid caiu na empatia dos transmontanos, quando afirmou que “em Trás-os-Montes ainda se organizam excursões para irem ver o mar”. Uma saída infeliz, mas…
Com a entrada para a escola, passamos então a tomar conhecimento sobre o mar, em especial das epopeias dos nossos navegadores que “desbravaram oceanos e mares para dar a conhec ...
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