Na madrugada da Ressurreição, Maria Madalena dirige-se ao sepulcro onde está o Redentor. Nem a tristeza, que lhe invade o coração e a alma, nem a penumbra da noite escura a detém. Corre, apressadamente, ao sepulcro e, ao contrário das narrativas evangélicas de S. Marcos e S. Lucas, [que dizem que as mulheres “compraram perfumes para irem pôr no corpo de Jesus (Mc.6.1) ou “levaram os aromas que tinham preparado e foram ao sepulcro” (Lc.24.1)] a narrativa de S. Mateus diz apenas que “depois do Sábado, ao raiar do primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ao túmulo” (Mt.28.1). Dirigiram-se ao sepulcro, não levando nada consigo, apenas a história da libertação e da vida que o crucificado outrora lhes ofereceu; apenas o horizonte novo de vida que então conheceram e que não pode morrer.
Cristo, Crucificado, Morto e Sepultado, segundo as Escrituras, que se levanta do túmulo e reponde às mulheres que foram ao sepulcro: “Porque buscais entre os mortos Aquele que está ...
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