À homilia, o senhor cónego Narciso agradeceu a presença dos familiares, convidados e amigos que ao longo “dos 50 anos de serviço à Igreja o ajudaram a ser padre”. “Celebrar Bodas de Ouro Sacerdotais é encontrar-me com a misericórdia de Deus que se dignou acolher-me e sustentar-me nas entranhas da Sua Bondade”.
Reconhecendo a sua vida e vocação sacerdotal como “um acto de amor eterno e gratuito de Deus, pelo qual se revela ao homem o porquê e para quê da vida neste mundo”, apresentou o itinerário da vida de um padre como “um homem diferente”, “capaz de acolher na disponibilidade de tempo e de coração” as “dores, anseios, traições, injustiças, frustrações e lutos, solidário na travessia do deserto, das horas amargas, das desilusões e fracassos”. Terminou afirmando que apenas “duas coisas na vida são fonte de felicidade: a consciência do dever cumprido e o bem que praticamos”, concluindo que “ter consciência de sempre ter procurado fazer o melhor, como pude, como soube ou como me deixaram, mas (sempre) numa fidelidade à Igreja e ao Evangelho”.
No final da Eucaristia o homenageado foi agraciado com a oferta de um quadro, retrato tamanho real, com pintura em tela da autoria de João Abel Mota. Aos convidados foi depois ...
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