Terminou a viagem apostólica aos Emirados Árabes Unidos que o Papa Francisco realizou entre os dias 3 e 5 de Fevereiro. Uma viagem histórica, já que ao longo dos dois milénios de cristianismo nunca um Papa havia visitado um país árabe do Golfo Pérsico.
O Papa Francisco e o grande imã de Al-Azhar, Ahmad Al-Tayyeb, assinaram, em Abu Dhabi, uma Declaração que condena o terrorismo e a intolerância religiosa e que o Vaticano considera “histórica”.
“Pedimos a todos que deixem de usar as religiões para incitar o ódio, a violência, o extremismo e o fanatismo cego, e que se abstenham de usar o nome de Deus para justificar atos de assassinato, exílio, terrorismo e opressão”, refere o documento sobre a fraternidade humana para a paz mundial e a convivência comum.
O texto, divulgado durante um encontro inter-religioso promovido nos Emirados Árabes Unidos, parte da “crença comum em Deus”, que “não precisa ser defendido por ninguém e não quer que o seu nome seja usado para aterrorizar as pessoas”.
Al-Azhar é a mais conceituada instituição teológica e de instrução religiosa do Islão sunita no mundo e a mais antiga universidade islâmica, tendo sido construída em 969.
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