Recentemente, através do livro “Vieira do Minho: Notícia Histórica e Descritiva” edição fac-simile da edição de 1925, da autoria do Pe. João Carlos Alves Vieira foi-me possível refletir a conjuntura do tempo em que o mesmo viveu e a forma como a descreveu, que considero surpreendente pela sua concretização e objectividade. No capítulo “Vieira Industrial” (pag.100), o autor considera que é em Agra, freguesia de Rossas, onde se situa a primeira fábrica do Ave “o chamado Pisão”. Descreve-o numa “casa modesta, escondida entre ramaria e sepultado lá no fundo de um esconderijo, para onde se desce por um atalho estreito e mal ajeitado, mas que tem reunido muitos contos de rei”. No Pisão faziam-se principalmente as “mantas de lã de ovelha do concelho”, mas também se faziam outros trabalhos, como a preparação de “excelente burel para roupa de vestir, polainas, capuchas, etc. Eram bastantes as operações por que passava a lã até tomar a forma de lã”.
Além do Pisão de Agra, havia um outro na freguesia dos Anjos. Diz ainda que era possível que houvesse mais no concelho, o que dá a entender não ter indicação concreta de outras e ...
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