Nas primeiras semanas do ano passado, abordei neste espaço as bicadas que a instituição da ADSE - serviços de saúde aos funcionários do Estado, no activo e na aposentação – já sofria, porque uns políticos de meia-tigela, para mostrarem serviço ao Partido, ou à disciplina ideológica, agitavam-se como ratos nos esgotos. Não chamavam aos servidores do Estado, privilegiados, mas, analisados os comentários e a hipocrisia sub-reptícia empregue no problema ADSE, no mínimo, a não os mover mais nada, movia-os a inveja de não poderem servir-se nesses serviços de saúde.
O grande problema, é que a instituição ADSE, ganhou, desde o vinte e cinco do quatro, um enorme defeito: foi um serviço para os funcionários públicos criado em 1963, pelo fascismo. Não diz isso a súcia que tem governado nesta III (ou IV?) República. Não convém, pois, esta instituição foi e é demasiado importante e altamente bem pensada e muito melhor, organizada. Pelos frutos, como diz o povo, se conhece a árvore.
Ora, revolucionariamente falando, a ADSE é um atentado contra a igualdade, é um modo de enriquecer o capitalismo-privado-fascista, é uma afronta aos serviços de saúde público, é ...
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