Meia dúzia de meses depois do inicio desta terceira república, com o 25 do quatro, politicamente os portugueses andavam à deriva, quais náufragos no alto mar: levavam com ondas de todas as alturas e com ventos fortes de vários pontos da Europa e não só. O “companheiro Vasco” era politizado, de alta patente militar e, desde há muitos anos filiado no Partido Comunista. Pelo que, nunca consegui entender se este senhor era bom comunista ou bom fascista. E porque jogava nos dois relvados, fizeram dele primeiro ministro do I Governo provisório, isto é, Governo PCP/MFA. Álvaro Cunhal, preparava-se então para que em Portugal, logo após a Abrilada, se não fizessem eleições legislativas, porque isso seria pactuar com “eleições burguesas”, conforme o declarou à jornalista Oriana Fallaci em fins de 1975.
Mário Soares vivia em França e Álvaro Cunhal na Rússia, como se sabe, ambos, a viveram à grande, ao serviço dos seus partidos e a expensas dos países que os albergavam. R ...
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