Li um destes dias um documentário que me deixou pensativo, pois tratava-se de um texto/ tema que nunca tinha pensado, e nunca tinha feito nada para saber como era o povo português, embora tivesse alguns conhecimentos sobre a origem do povo que somos. Afirmava o autor do texto que “o povo português é uma caldeirada”. Nós portugueses, dizia, somos “uma mistura de mouros, de romanos e de africanos”. E fundamentava a nossa origem concluindo que somos por isso mesmo, “únicos no mundo”.
Não estou minimamente habilitado para dizer se somos mais romanos, ou mais mouros, ou mais africanos. Mas aceito que se diga que somos uma “caldeirada”. Uma inclinação temos: vivemos convencidos de que somos espertos, inteligentes, sabidolas e, como qualquer camaleão, adaptamo-nos a qualquer zona ou convivência social. Pensemos nos novos partidos políticos que dizem representar-nos. Uns, saudosistas dos totalitarismos quer de esquerda quer de direita. Outros, sonhadores de uma sociedade utopista. Toda esta gente, incluindo nomeações “às resmas” de “especialistas” com vinte e poucos anos de idade, nos corredores do poder, não passam, salvo melhor opinião, de imberbes e, mau de mais, jactantes que sufocam a quem por eles passa a horas ou fora d’horas.
Quem são os comentadores das nossa televisões? No desporto temos os mais sabidos, os mais altos comentadores desde a qualidade da relva até às vestimentas dos jogadores. Tudo sabem ...
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