A emergência sanitária que fechou o mundo em março de 2020, originou o início de uma nova relação com as grandes cidades de que as sociedades se encontravam cativas e dependentes. Obrigou a utilizar a tecnologia para realizar as tarefas profissionais de forma remota, sem depender de um lugar fixo para trabalhar, abrindo o pensamento a uma nova forma de olhar e pensar a realidade. Descobriu-se a possibilidade de residir em lugares onde antes seria impossível desempenhar as suas funções. Para as exercer precisam de um computador com ligação à internet e de um espaço para habitar. Passou a ser possível sair das zonas densamente povoadas trocando-as pelo campo, como mudar de região, do país, criando uma nova geração de “nómadas digitais”, emergindo neste contexto um novo paradigma social e relacional.
Partindo da temática do livro – Rossas: Pelos Trilhos da Identidade - de que sou autora, onde as dificuldades que incorporam a longa duração são objeto de uma análise política, ec ...
Comentários
Comentar artigo